sábado, 8 de junho de 2013

Como uma cachorra resgatada em estado terminal mudou vida de um garoto autista

A história é comovente e parece tirada de filme: Jonny Hickey era um menino de 8 anos, isolado e solitário, devido ao autismo de que sofre. Há alguns meses, uma pequena cadela foi encontrada em estado incrivelmente frágil na beira da estrada e foi acolhida por uma instituição de proteção de animais. Jonny e Xena, a cadela, acabariam por mudar a vida um do outro.
A luta e a recuperação extraordinária da cadela, uma mistura de Staffordshire Terrier e Pit Bull, lhe valeram o nome de Xena, a filhote guerreira, por ela ter sobrevivido depois de a morte a ter ameaçado. A sua fama chegou ao Facebook, onde tem milhares de seguidores, e a instituição decidiu fazer um encontro onde ela pudesse conviver com os admiradores e ser adotada. A honra coube à família de Jonny.
Hoje, passados apenas alguns meses, a mãe do menino não tem dúvidas de que o filho nunca foi tão feliz. Ele começou conversando, cantando e demonstrando, pela primeira vez, interesse no mundo que o rodeia. A família gastou milhares de dólares em terapia para Jonny, que afinal podia ser substituída por um outro remédio, bem mais simples e barato: a amizade leal que só um cachorro poderia oferecer.JonnyeXena1
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Em abril, mês da Conscientização do Autismo e Prevenção da Crueldade contra os Animais, os dois gravaram um vídeo alertando para os problemas. Confira no vídeo:

“Meu nome é Jonny e essa é minha filhote, Xena. Bem, Xena foi muito machucada por algumas pessoas más. E eu tenho autismo. Então acho que formamos um time perfeito para espalhar a ideia que devemos ser bons com os animais e com crianças como eu.”

sexta-feira, 7 de junho de 2013

A família que vive em uma Kombi e tem o mundo como quintal

Jason Rehm, um pai que vivia ocupado com o trabalho, hipertenso e em crise de meia-idade, resolveu atender o pedido de aniversário do filho de 4 anos, junto com sua esposa Angela – ter mais tempo para ficar com eles. O pedido foi atendido, em 2009 eles largaram a rotina que tinham de trabalho e conforto de casa, na cidade de Alameda na Califórnia, por uma Kombi de 1971 em uma viagem de (inicialmente) 12 meses. E já se foram mais de 3 anos e meio, e eles continuam a viajar, calma e lentamente. Há algumas semanas passaram pelo Rio de Janeiro, e depois.. nem eles sabem.
Jason trabalhava como engenheiro de TI em uma empresa da Califórnia e Angela era responsável pelo marketing de uma revista de Áudio. Ambos já estavam cansados do “American way of life”, um estilo que hoje, infelizmente, serve não só de modelo para a maioria dos brasileiros, mas também para grande parte do mundo: competição pelo desnecessário, com uma incessante busca pela felicidade através da troca de carro, celular, computador, TV de LED, casa, viagens a locais caros e VIP’s, barco, jatinho, helicóptero, e mais recentemente até submarino e viagem à lua ou em uma nave ao redor da terra. Ou seja, pessoas totalmente estressadas e desconectadas com o planeta e consigo mesmas, que talvez um dia irão cair em si e ver o quanto de suas vidas foi desperdiçado.
A casa na Califórnia foi alugada inicialmente por um ano e todos os bens do casal, como equipamentos, móveis e utensílios domésticos foram vendidos. Ficaram apenas com alguns pertences, como lembranças familiares. Ou seja, desapego total e irrestrito. O que a princípio parecia ser uma tarefa muito difícil, acabou trazendo uma “sensação incrível de liberdade, de estar leve e livre”, conta Angela. E Jason quando pediu demissão do seu emprego, seu chefe fez uma proposta dele continuar trabalhando como uma espécie de consultor on-line, o que daria independência financeira para a família. Um blog permite que as pessoas acompanhem onde a família está e saibam notícias sobre eles.
E você, quando vai começar a dirigir a Kombi da sua vida?